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TÉCNICAS PSICANALÍTICAS

CURSO

Preço R$ 180

Neste curso o psicanalista Carlos Mario Alvarez explicará os meandros do Complexo de Édipo na Psicanálise atravessando formulações de Freud, Ferenczi, Melanie Klein e Lacan. Sempre de maneira simples, com exemplos da vida cotidiana, chistes, e com muito humor, as aulas são conduzidas sem o peso dos conceitos duros, mas com a leveza das ideias produzidas para um amplo público, engajado, ávido por novidades e entendimentos sobre a psicanálise e o impacto deste em suas vidas.

CRONOGRAMA

Finalidade da Aula

Expor as questões introdutórias (históricas, culturais, metodológicas e práticas) do Complexo de Édipo, através de exemplos e de sua evolução (criação) no pensamento de Freud.

Aula
01

Público

Interessados em Psicanálise, psicologia, aspectos da vida cotidiana e todos que desejarem se aproximar e se aprofundar no tema.

Objetivos de Conhecimento

Exposição teórica do professor e interação e discussão a partir das perguntas dos alunos.

Sinopse
 

Apresenta o Complexo de Édipo como uma das marcas mais importantes que Freud trouxe através da Psicanálise, e que está não só na teoria, na técnica, na prática dos analistas, como também vulgarizada na cultura popular e nas instituições sociais.

Dispõe como pergunta reducionista balizadora para a psicanálise: “afinal o que tu queres?”. A partir dela pode-se dar um primeiro passo no sentido de se autodefinir – saber o que se quer, portanto ―, mas nunca sem que se esteja referido ou referenciado a pessoas e grupos muito próximos, pois são eles que nos dão elementos de sustentação. Daí entender-se a família funcionando como uma espécie de espelho primordial e lapidar para solucionar esta pergunta inicial, e as decorrentes (desdobramentos).

Propõe que a psicanálise possa ser entendida, assim, como aquele dispositivo que vai perguntar ao sujeito o que ele quer, e daí o que ele vai fazer e para onde ele vai, como ele está e, portanto (este o “gatilho”), o que ele pensa a partir disso; daí, também, como você se defende e como reage, tudo isso disposto no e a partir do discurso que se expõe e explora na análise.

Discorre sobre a questão inicial de Freud com seus pacientes: tentar criar condições para que houvesse o entendimento daquele sintoma ou daquele conjunto de sintomas; daí a necessidade de fazê-los falar. Propõe como conceito provisório que o método psicanalítico nada mais é do que uma anamnese continuada, ininterrupta. A partir disso, verifica também que à medida que vão se ampliando as questões e a extensão dos relatos, quem começa a localizar, classificar e transformar as dimensões da anamnese é a pessoa que está fazendo a análise, é o analisando. Daí o processo analítico poder ser visto, metaforicamente, como a “passagem do bastão” do analista para o analisando.

Aborda a “descoberta” da ideia de “fantasia” por Freud e, como decorrência deste conceito aplicado aos casos estudados, a elaboração do Complexo de Édipo.

Também propõe entender família como o conjunto de subjetividades que circundam e afetam o indivíduo no estreito familiar, incluindo-se aí não só “papai e mamãe” como vovó, vovô, titio, titia, agregados, padrastos e até animais domésticos, definindo-os como, ou alcunhando-os jocosamente de (com efeitos didáticos), “Gangue de Édipo”.

Mostra como o Complexo de édipo foi enxergado por Freud na forma de enervações que articulam corpo e palavra do domínio materno e paterno. Dispões sobre a importância dada a essa dominância por parte da geração anterior (pai e mãe) como investimento - grana e o sustento -, e valor - valor de transmissão -, cumprindo uma espécie de missão, ordem divina, ou, até mesmo, transcendental. Elabora a ideia de engendramento, de dar sequência, continuidade, de gratidão e reconhecimento profundos, em ciclos ininterruptos e, decorrente, a já aludida dívida; esta que está constantemente pedindo juros e que nunca é devidamente paga.

Ao final, o professor responde às perguntas dos alunos, num processo de interação que busca suscitar dúvidas e curiosidades acerca do tema, abrangendo outros exemplos e outras experiências clínicas.

Finalidade da Aula

Analisar o Complexo de Édipo a partir do Mito de Édipo, conforme descrito pela Tragédia de Sófocles, Édipo Rei.

Aula
02

Sinopse

Inicialmente o professor Carlos Mario Alvarez pontua que quando pensamos em Édipo, se está pensando em um conjunto de questões que estão envolvendo o vir-a-ser e o estar no mundo, o que tem um lugar específico dentro da psicanálise. 

Mostra como o complexo de Édipo se torna uma forma de se pensar as nossas próprias relações mais viscerais com as nossas raízes, com aquilo que nos traz, nos funda, nos orienta e, ao mesmo tempo, nos impulsiona para viver. 

Faz uma analogia do Complexo de Édipo com o “romance” familiar, o drama familiar de cada um de nós, estabelecendo que, por isso mesmo, trata-se de uma “biografia” a ser superada (ideia freudiana), como se se tratasse de um livro já escrito

Funda a ideia de que o Complexo de Édipo, na perspectiva da neurose obsessiva, da neurose de fobia, da neurose de conversão, e de outras neruroses, seja sempre uma questão de dívida!

Explica o mito de Édipo de uma forma descontraída, fazendo as análises no decorrer da narrativa, destacando os pontos fundamentais para a psicanálise, na perspectiva de Freud e Lacan.

Finalidade da Aula

Aprofundar e considerar desdobramentos ao conceito de complexo de Édipo a partir da concepção original em Freud até as transformações por que o tema – e temas correlatos – tem passado na atualidade.

Aula
03

Sinopse

Inicia abordando as modificações que o tema do Complexo de Édipo na psicanálise vem passando na atualidade, observando que tudo na psicanálise se passa dessa forma, em perene transformação, e considerando que o próprio Freud trabalhou durante muitos anos para ter uma concepção do que seria a ideia dele de Complexo em sua primeira formulação.

Volta a debater as ideias vulgarizadas e lugares-comuns do Complexo de Édipo, em Freud – depurando-as – e focalizando a manifestação do que ele vai chamar de um princípio de amor objetal mais completo e de genitalidade, entendendo Édipo como um grande laboratório do amor genital. 

Considera a noção de reprodutibilidade do modelo familiar, o filho marcado para querer alguém do jeito que o papai quer mamãe, uma espécie de fac-símile, reproduzindo comportamento e tendência na adolescência.

Aborda o conceito de Complexo de Castração e seus desdobramentos, quando, por exemplo, por uma defesa de castração, ou seja, defesa narcísica, o menino abre mão de ver a mãe como objeto amoroso sexual e sublima tudo isso (amnésia infantil).

Também elabora o processo feminino a partir do conceito da “inveja do pênis”, em que a menina desenvolveria uma espécie de inveja do menino, entendendo que o menino sai do complexo de Édipo pela castração e a menina entra pela castração.

Entre outras matérias paralelas destaca que o que o Édipo mostra, para além da liturgia freudiana, é a tendência do ser humano de, quando em proximidade ou contato regular ou íntimo com outro – ou mais - tende a ser canibal, violento, destrutivo, violento, dominador. 

Estabelece o papel da psicanálise, em relação ao núcleo familiar – enquanto instituição -, não como o de afirma-la como valor, assim como não afirmar o heterossexualismo como valor, nem dizer que o casamento precisa ser mantido, ou dizer que amor de mãe é incondicional e outros jargões da tradição. Define o objetivo mor da psicanálise tal como sendo, sobretudo, investigatório, o de lançar, luzes, olhar onde a sociedade estatui verdades indeclináveis, escudos, ou mesmo sombras ou recalques.

SOBRE O CURSO

Certificado de
participação
3 aulas gravadas de aprox. 1h15 cada com momento de perguntas e respostas, disponíveis por 1 ano
Área exclusiva para o aluno em nosso portal 
Material de apoio 
ao aluno com referências bibliográficas
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CONHEÇA O PROFESSOR:
Carlos Mario Alvarez é Psicanalista, Doutor pela PUC-RJ, Mestre em Teoria Psicanalítica (UFRJ) e curador do Projeto "Psicanálise Descolada".

Preço R$ 180

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